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Postado em 13 de abril, 2016
CADEIA PRODUTIVA DE BIOTECNOLOGIA E PESQUISA CLÍNICA DISCUTE OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NA CASA RIO
Cerca de 180 líderes da área de Ciências da Vida estiveram no Museu do Amanhã nesta quarta-feira, 13 de abril, para a primeira conferência setorial da Casa Rio. O evento, que teve como tema “Biotecnologia e Pesquisa Clínica: investimentos globais de US$ 400 bilhões por ano e as oportunidades para o Brasil”, reuniu executivos de multinacionais do setor de fármaco e de biotecnologia, além de pesquisadores e autoridades formuladoras de políticas públicas.
Na abertura do evento, o prefeito Eduardo Paes defendeu a vocação econômica do Rio para o setor de Ciências da Vida. “O Rio tem um ambiente propício para esse setor, com os parques tecnológicos, geração de talentos e mão de obra qualificada, além da infraestrutura tecnológica”, disse o prefeito.
No primeiro painel, o debate girou em torno do potencial da industria brasileira de Biotecnologia. Segundo Andrew Simpson, diretor científico na Orygen, o Brasil tem a capacidade de competir com o resto do mundo, mas é necessário planejamento para desenvolver um setor tão novo. Uma das ações nesse caminho, segundo João Pedro Pieroni, diretor de departamento no BNDES, foi o incentivo do governo para a criação de empresas nacionais. “Cansamos de ver pesquisas inovadoras sendo desperdiçadas por falta de interesse do mercado nacional e internacional”, afirmou ele.
Antonio Britto, CEO da Interfarma, afirmou que é necessário estabelecer a inovação como a prioridade da indústria biotecnológica no Brasil. Para ele, é preciso uma aproximação entre academia e o setor privado, criando uma rede de inovação. Para Reginaldo Arcuri, presidente da Farma Brasil, a criação de empresas nacionais capazes de investir pesado em inovação é uma boa maneira de atrair multinacionais.
Os panelistas concordaram que uma das maneiras de auxiliar o setor é acelerar os processos de insumo e avaliação de pesquisa. Para Renato Porto, diretor da Anvisa, a agência não pode se tornar um obstáculo do setor, e precisa haver uma aproximação dela com a indústria.
O segundo painel tratou da área de Pesquisa Clínica, que movimenta US$ 40 bilhões por ano. Para Luis Eduardo Caroli, CEO da Bio Zeus, o Rio de Janeiro é o maior foco de aptidão para desenvolvimento do setor no Brasil, mas é preciso prestar atenção na demanda estrangeira, já que a cadeia de desenvolvimento de novas drogas no país ainda é muito nova.
Segundo Camila Diaz, Site Development Manager da Roche, “os centros do Brasil não ficam aquém dos localizados nos Estados Unidos, e existe potencial de pacientes, contanto que haja uma conscientização da população sobre a natureza dos estudos clínico”s.
Paôlla Perdigão, Diretora de Planejamento no IDOR, lembrou que é necessário ampliar o acesso de pacientes a medicamentos e novas tecnologias.
Para Betina Durovni, Subsecretária de Saúde do Rio de Janeiro, uma aproximação da pesquisa clínica com os sistemas de saúdes para a identificação de potenciais candidatos é algo que pode impulsionar o setor. Ela destacou o potencial de conhecer quais são os problemas da população através dos prontuários eletrônicos do programa Clínica da Família e informar as estratégias de desenvolvimento do setor.
Para André Massa, sócio na Antera Asset Management, o setor tem ramificações que vão além de impostos e empregos, com a população tendo acesso a remédios de última geração.
O evento ainda contou com palestras de especialistas via telepresença sobre o panorama mundial de cada um dos dois setores, e como o Brasil se insere no futuro deles. Em Biotecnologia, Michael Rosen, especialista em desenvolvimento de negócios globais e clusters de Ciências da Vida, afirmou que o mercado mundial em 2018 deve movimentar entre US$ 1.28 a US$ 1.31 trilhões, com o Brasil representando US$ 46 bilhões. Ele disse que países emergentes são importantíssimos para o futuro do setor, servindo de base para R&D, pesquisas clínicas e fabricação.
Em Pesquisa Clínica, Lewis Cameron, Vice-presidente Executivo de Desenvolvimento em Oncologia na Chiltern, afirmou que a América Latina possui uma vantagem sobre outros emergentes por ter grandes populações urbanas. Para ele, o caminho para o Brasil expandir seu mercado é criar redes de desenvolvimento biotecnológico, algo que empresas multinacionais procuram quando selecionam novos sites para pesquisa.
PROGRAMAÇÃO CIÊNCIAS DA VIDA NA CASA RIO – 13 DE ABRIL
Abertura
– Eduardo Paes – Prefeito do Rio de Janeiro
– Ogari Pacheco – Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (ABIFINA)
SESSÃO 1 – Biotecnologia
FUTURE FLASH com especialista em Biotecnologia
Michael Rosen – Diretor-executivo, Rosen Bioscience Strategies e Professor-adjunto de Biotecnologia Global na Northwestern University (EUA)
Painel com líderes em Ciências da Vida
Moderado por Maria Sueli Felipe – Coordenadora de Inovação na ABDI
– Reginaldo Arcuri – Presidente da Farma Brasil
– Antonio Britto – CEO da Interfarma
– Andrew Simpson – Diretor Científico na Orygen
– João Paulo Pieroni – Diretor de Departamento no BNDES
– Renato Porto – Diretor da ANVISA
SESSÃO 2 – Pesquisa Clínica
FUTURE FLASH com especialista em Pesquisa Clínica
Lewis Cameron – Vice-presidente Executivo de Desenvolvimento em Oncologia e Diretor-Geral da Chiltern (Europa)
Painel com líderes em Pesquisa Clínica
Moderado por Maria Celeste Emerick – Coordenadora de Gestão Tecnológica na Fiocruz
– Camila Diaz – Site Development Manager na Roche
– Luis Eduardo Carolli – CEO Bio Zeus
– Paôlla Perdigão – Diretora de Planejamento Estratégico no IDOR – Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino
– André Massa – Sócio na Antera Asset Management
– Betina Durovni – Subsecretária de Saúde do Rio de Janeiro
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